Em São Pedro do Sul, mulher de 30 anos perde guarda dos filhos




Uma mulher de 30 anos, residente em São Pedro do Sul, perdeu a guarda dos seus três filhos, por ordem do Tribunal de Viseu.

Em causa, está o facto de a progenitora, ter a casa suja e desarrumada, a quando da visita de uma técnica da Segurança Social. A decisão determinou, que os menores de 4, 6 e 8 anos fossem institucionalizados e deu 24 horas para a mãe entregar as crianças.
Segundo o jornal “Correio da Manhã”, a decisão da juíza conclui, que nem a mãe nem o pai, reuniam condições para cuidar das crianças que estavam sujeitas a uma “medida de apoio junto da mãe” desde abril, isto no âmbito de um processo de promoção e proteção.

Numa visita domiciliária à casa da mãe, uma técnica da Segurança Social encontrou a habitação “suja e desorganizada com roupas pelo chão, misturadas com roupas que lhes tinham dado, com roupa suja, num amontoado de brinquedos e calçado”. Já a cozinha e a casa de banho “também revelavam grande desleixo”. A mãe foi então alertada para a necessidade de incutir aos filhos regras e rotinas básicas de higiene.

A profissional da Segurança Social comunicou a situação ao Tribunal. A mãe – que está desempregada – queria emigrar para o Luxemburgo com os filhos e o companheiro e comunicou essa intenção ao pai das crianças, ficando definido que iam partilhar a guarda das crianças. Estas ficariam oito dias com cada um dos progenitores.

Mas o pai, que também vive no Luxemburgo, ficou preocupado e assumiu “não dispor de condições habitacionais” para acolher os filhos, “por residir num estúdio com um só quarto”, segundo a decisão judicial.

Perante isto, o Tribunal concluiu que nenhum dos pais “reúne condições para cuidar dos filhos” e que a mãe “continua a revelar graves défices nos cuidados a prestar” aos menores. Assim, foi decidido na segunda-feira (dia 5) determinar o acolhimento residencial urgente para ser executado no máximo em 24 horas. Uma medida que se concretizou na passada terça-feira.

Entretanto a mulher de 30 anos, natural de Tondela, mas a residir em São Pedro do Sul, já garantiu ao correio da manhã que vai recorrer da decisão.

A medida agora tomada, será revista dentro de um mês.




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