Costa apela a mobilização de militantes para “chamar a votar” indecisos




O secretário-geral do PS apelou ontem a que os militantes socialistas não “descansem nem um segundo” para “chamar a votar todos aqueles que ainda estão indecisos”, sustentando que uma vitória do PS é uma “vitória de todos os portugueses”.

“Peço (…) a todos e a todas que não descansem nem um segundo ao longo da próxima semana. Temos que chamar a votar todos aqueles que ainda estão indecisos, e a quem temos de esclarecer e explicar, e explicar, e explicar, o que é que está em causa nestas eleições”, referiu António Costa num comício em Viseu.

O líder socialista apelou a uma mobilização junto de familiares, colegas, vizinhos e desconhecidos para “garantir uma grande vitória do PS” nas próximas eleições legislativas.

“Porque a vitória do PS é a vitória dos pensionistas que têm direito a um aumento extraordinário das pensões, a vitória do PS é a vitória das famílias que têm direito a ver reduzido já o IRS, é a vitória de todas as empresas que querem ver já terminado o pagamento especial por conta, é a vitória de todos aqueles que querem um SNS tendencialmente gratuito, é a vitória daqueles que querem defender e não deixam ceder na existência de um sistema de Segurança Social público para todas e todos os portugueses”, frisou.

O também primeiro-ministro indicou assim que uma vitória socialista é “uma vitória de todas e de todos os portugueses”.

Num discurso maioritariamente composto por críticas ao PSD, António Costa defendeu que “há uma escolha fundamental a fazer nestas eleições”: “É se continuamos a avançar com o PS ou se voltamos a recuar com o PSD”, frisou.

Comparando o trajeto do seu Governo, que começou em 2015, e o do Governo do PSD e CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015, António Costa frisou que, quando iniciou a governação, “a taxa de desemprego era de 12,8%”.

“Hoje, mesmo depois de termos atravessado e de estarmos a atravessar uma pandemia brutal, a taxa de desemprego já está nos 6,4%, metade daquela que estava em 2015 quando nós chegámos ao Governo”, sublinhou.

Continuando com a comparação, o líder socialista abordou ainda o crescimento económico para referir que, em 2015, a economia cresceu 1,8%, enquanto que, entre 2016 e 2019, “passou a crescer em média 2,8% e, mais importante, voltou a crescer acima e mais rápido que o conjunto da União Europeia e, em especial, o conjunto da zona euro”.

“Falam muito de rendimentos, mas a verdade é só uma: nos quatro anos de governação do PSD/CDS, o salário mínimo nacional durante esses quatro anos subiu 20 euros. (…) Este ano, de 2021 para 2022, só neste ano subiu quarenta euros. (…) Ao longo destes seis anos, subiu dez vezes mais do que subiu durante o tempo do PSD e do CDS: subiu 200 euros”, disse.

António Costa interrogou-se assim sobre “o que é que diz o PSD” durante a campanha para estas eleições legislativas, respondendo de seguida: “O PSD verdadeiramente diz hoje exatamente o mesmo que pensava, dizia e fazia quando era Governo”.

Intervindo antes do secretário-geral, o cabeça de lista socialista pelo distrito de Viseu, João Azevedo, também apelou a uma mobilização dos militantes para que o PS volte a ganhar as eleições, considerando que António Costa “tem representado aquilo que é a competência, a eficiência, a capacidade de recuperar este país na maior crise das últimas décadas em Portugal, na Europa e no mundo”.

“Por isso, seria uma injustiça suprema se António Costa não fosse o futuro primeiro-ministro de Portugal”, afirmou.

O presidente da Federação de Viseu do PS, José Rui Cruz, sublinhou que “muito o PS tem feito por este distrito, contrariamente ao que o PSD fez nos quatro anos em que governou e nos outros anteriores”.

“O PSD não propõe nada para o nosso território, nós temos obra para mostrar feita pelo Governo nos últimos seis anos”, disse, dando o exemplo da linha da Beira Alta, cuja obra está em curso, ou a obra do IP3.




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